Fevereiro em filmes
Este foi o mês dos Óscares e claro, aproveitei para ver alguns dos filmes nomeados! Fiquei bastante surpreendida em vários aspetos cinematográficos, especialmente guiões e atores (destaque para Eddie Redmayne, na Teoria de Tudo, que ganhou o Óscar de melhor ator: mais que merecido).
É um filme que se torna único porque conseguimos acompanhar o desenvolvimento das personagens e dos próprios atores, relatanto momentos completamente reais e com os quais nos conseguimos identificar. Foi mais um exemplo de que na vida, tudo acaba por melhorar. Basta ter alguma paciência, força de vontade e esperança.
Eu gosto muito do Edward Norton. É um excelente ator e é uma mais-valia em qualquer filme que entre, mesmo que seja um papel mais singelo. Há uma lição de vida presente neste filme, relacionada com o ego e a capacidade das pessoas que se conectarem fortemente ao narcisismo. É uma crítica dura a Hollywood e o facto de ter ganho vários Óscares prova uma de duas situações: ou perceberam a crítica ou passou-lhes completamente ao lado.
Joaquin Phoenix prende-me sempre ao ecrã. Não entendo o porquê; se serão os olhos verdes ou a representação. Serão os dois com certeza. O filme é muiiiiiito visual (o que me agrada), os cenários, a caracterização, as cores (pastel)... Há sempre algo a analisar. Para além disto, neste filme, assusta-me o modo como a tecnologia nos dominou e do quão solitários nos podemos tornar. A banda sonora é 5 estrelas - Arcade Fire com instrumentais maravilhosos.
É um clássico dos musicais. Aliás, é um clássico Travolta - e tive de o ver no dia de anos deste senhor. O que eu gosto de o ver.... dançar.
Não tinha muita curiosidade em ver este filme, mas recomendaram-mo e pensei Why not?
E sabem que mais? Adorei. A história é tão bonita e só dá vontade de abraçar o Baymax. Recomendo, para miúdos e graúdos!
A Rosamund Pike não ganhou o Óscar! Mas ganhou o meu respeito e admiração com este filme: é brutal. A atriz está fenomenal e o filme tem tantas reviravoltas; eu pensava que não ia ser surpreendida e que era óbvio... Só tive pena de se ficar a saber a verdade a menos de a meio do filme. Ah, e o Neil Patrick Harris irritou-me um bocadinho de nada no papel dele, eu que o adoro, fiquei chateada com ele. Isso só mostra que ele esteve bem.
É lindo, lindo, lindo. O Eddie Redmayne esteve espectacular, não me canso de o elogiar. Fiquei a conhecer mais sobre a história de Stephen Hawking e do desenvolvimento da doença. No final chorei poças porque juntaram uma das sinfonias mais lindas que já ouvi, com a parte final que é como um flashback e não podiam ter acertado mais nas minhas emoções. Ainda soluço um bocadinho sempre que me lembro...
Recomendo todos! :)
Beijinhos e bom fim de semana!
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