Esta música é um clássico, daquelas que nos fazem refletir sobre... a vida, em geral. Penso muito no mundo, e nos que nele habitam. Penso muito no rumo da minha vida e de como a estou a viver. Pondero e faço decisões. Esta música é fundamental, para mim, é como se fosse a base da minha vida, por ter construído o meu destino como o é, graças a ela.
Não estava nada com vontade de ver o jogo de hoje. Simplesmente porque esta Taça não me diz nada e não me fazia diferença se fôssemos à final ou não. Mas acabei por ver. E vi como jogámos durante uma hora com apenas 10 jogadores. Como a arbitragem não foi a melhor, mas não faz mal, porque isso embora seja crucial, muitas vezes não nos influencia assim tanto para perdermos. E o facto de jogarmos (quase) com a equipa B, só mostra o valor que esta equipa tem. Não é apenas por ser Benfiquista que dou todo o mérito a esta equipa. Mas claro que isso acontece.
Nos penalties, claro que há sempre aquele nervosinho, mas eu adoro. É daquele sofrimento que me faz sentir mesmo o amor que sentimos pelo clube e o quanto nos afeta. Por isso, já me incomodava se não ganhassemos. Quando o Porto marcava, nós marcávamos. Quando o guarda-redes deles defendia, o nosso também o fazia. Quando um jogador falhava, o da outra equipa também falhava. Estávamos demasiado iguais, e eu já temia que isto desse para o torto e que o Benfica cometesse um deslize. Mas não. E lá vamos nós para mais uma final.